O desconforto de viajar colado ao corpo de estranhos é compensado não só pela pontualidade, mas também pela organização e abrangência da rede. São 283 estações e 292 quilômetros de linhas, cinco vezes a extensão do metrô de São Paulo. Graças a isso, a maioria dos habitantes da região metropolitana abre mão do veículo próprio. Segundo o último relatório anual do Governo Metropolitano de Tóquio, de 2006, o número de passageiros do sistema, que inclui ônibus, metrô, trens de superfície e bondes, chega a 43 milhões por dia - ele supera o da população total porque as pessoas fazem mais de uma viagem diariamente. Desse total, 66% utilizaram os 7,5 mil km de linhas de trens metropolitanos. O metrô é o preferido de 19% e os ônibus - 8.200, equipados com GPS -, de 10%. Os outros 5% utilizam táxis e bondes.
Mesmo com o domínio do transporte de massa, a metrópole não está livre dos congestionamentos. Principalmente nas vias que ligam áreas de subúrbio ao centro. "Essas regiões são malservidas de transporte coletivo", diz o professor Akito Murayama, da Universidade de Nagóia. Na região metropolitana, para cada pessoa que circula com veículo próprio, há duas que usam o sistema coletivo. Na cidade de Tóquio, a proporção favorável ao transporte público é bem maior: 5 para 1.
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