Afinal, o que é Arquitetura e Urbanismo?

Podemos definir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa. Pensar no Urbanismo deve envolver um esforço de pensar as necessidades futuras, baseando-se nas lições do passado, a fim de buscar propostas e ações, seja a médio ou longo prazo, dentro de uma realidade sócio-econômica e política, de modo a oferecer melhores condições de vida a esta cidade e não se reproduzir padrões que muitas vezes não condiziam com a realidade. A cidade é tida como o principal objeto de estudo do Urbanismo.

domingo, 2 de maio de 2010

Japoneses abrem mão do automóvel. E se espremem nos trens.

Explosão populacional e alto custo do carro particular levam o transporte público a atender 43 milhões de passageiros por dia. A hora do rush na maior mancha urbana do mundo, com 35,3 milhões de moradores, é semelhante à de qualquer outra megalópole com uma exceção: os japoneses se disciplinaram para conviver com ela. Os passageiros do metrô que querem tentar um cobiçado assento formam uma fila ao lado daqueles que preferem partir rapidamente. Assim que o trem fecha as portas, a fila dos que esperaram para viajar sentados se desloca para o lugar da outra. É um movimento tão sincronizado que parece ensaiado. Funciona perfeitamente. As pessoas espremem-se nos ônibus, trens de superfície e no metrô, onde funcionários com uniforme azul-marinho e luvas brancas tratam de empurrar vigorosamente os passageiros vagão adentro. Tudo para manter a eficiência no atendimento à população. Sem atrasos, sem demora.

O desconforto de viajar colado ao corpo de estranhos é compensado não só pela pontualidade, mas também pela organização e abrangência da rede. São 283 estações e 292 quilômetros de linhas, cinco vezes a extensão do metrô de São Paulo. Graças a isso, a maioria dos habitantes da região metropolitana abre mão do veículo próprio. Segundo o último relatório anual do Governo Metropolitano de Tóquio, de 2006, o número de passageiros do sistema, que inclui ônibus, metrô, trens de superfície e bondes, chega a 43 milhões por dia - ele supera o da população total porque as pessoas fazem mais de uma viagem diariamente. Desse total, 66% utilizaram os 7,5 mil km de linhas de trens metropolitanos. O metrô é o preferido de 19% e os ônibus - 8.200, equipados com GPS -, de 10%. Os outros 5% utilizam táxis e bondes.

Mesmo com o domínio do transporte de massa, a metrópole não está livre dos congestionamentos. Principalmente nas vias que ligam áreas de subúrbio ao centro. "Essas regiões são malservidas de transporte coletivo", diz o professor Akito Murayama, da Universidade de Nagóia. Na região metropolitana, para cada pessoa que circula com veículo próprio, há duas que usam o sistema coletivo. Na cidade de Tóquio, a proporção favorável ao transporte público é bem maior: 5 para 1.

Veja a matéria completa clicando no link: http://www.estadao.com.br/megacidades/toquio.shtm

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