Afinal, o que é Arquitetura e Urbanismo?

Podemos definir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa. Pensar no Urbanismo deve envolver um esforço de pensar as necessidades futuras, baseando-se nas lições do passado, a fim de buscar propostas e ações, seja a médio ou longo prazo, dentro de uma realidade sócio-econômica e política, de modo a oferecer melhores condições de vida a esta cidade e não se reproduzir padrões que muitas vezes não condiziam com a realidade. A cidade é tida como o principal objeto de estudo do Urbanismo.

domingo, 11 de julho de 2010

De que formas você percebe as tecnologias de informação atuais integrando com os projetos de Design, Arquitetura e Cidades?

Afinal, o que é Tecnologia da Informação? Vamos entender?
“Em seu início, a computação era tida como um mecanismo que tornava possível automatizar determinadas tarefas em grandes
empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, as "máquinas gigantes" começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores e mais poderosos. A evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente. Como conseqüência, tais máquinas deixaram de simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação. Nos dias de hoje é praticamente impossível não lidar com tecnologia. Uma enorme quantidade de ferramentas de tecnologia à nossa disposição, não deixa de surgir com freqüência no mercado. Uma enorme variedade de inovações que trazem mais novidades (e novos hábitos) tornando muitas vezes obsoletas aquelas ferramentas que as pessoas estavam acostumadas”.

Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento de
texto, de formação de bancos de dados, de editoração eletrônica, bem como de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores remotos (via rede mundiais de computadores, como a internet). A difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à informação, pois os cidadãos geralmente não têm acesso a grande quantidade de informação sobre eles, coletadas por instituições particulares ou públicas.

A Tecnologia da Informação exerce uma grande força em várias áreas, assim como no planejamento de transportes, na arquitetura, no design e consequentemente nas cidades. De acordo com pesquisas realizadas, a arquitetura considerada tradicional, anteriormente relacionada à construção civil “é conceituada como a arte ou técnica de projetar e edificar ambientes habitados”. Os tempos atuais, possibilitaram o aparecimento de um novo tipo de arquitetura e que poderíemos chamar de Arquitetura de Informação, “lidando com estruturas digitais de informação e software, ao invés de estruturas físicas de alvenaria”. A arquitetura da informação ainda possui semelhanças com a tradicional, centrada no ser humano, ela “trata primeiramente de pessoas, buscando assegurar-lhes conforto e, somente depois, de tecnologia”. No design, a tecnologia da informação contribui para o desenvolvimento de projetos que explorem as possibilidades da interatividade para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Como nos exemplos apresentados pelo professor Marcelo Maia em suas aulas presenciais da disciplina, alguns deles mostram que através do estudo e desenvolvimento de projetos que captam informações do movimento do corpo das pessoas ou da proximidade pode-se criar equipamentos, objetos e móveis de forma a facilitar a usabilidade e a própria vida delas. Quanto às cidades, as chamadas “Cidades contemporâneas” tem enfrentado diversas transformações provocadas pelo emprego das novas tecnologias da informação e da comunicação, que tem a Internet como o seu maior fenômeno. “A complexidade estrutural da cidade real, além do seu relacionamento diário com o global, tem causado uma mutação constante nas suas características e peculiaridades, fazendo surgir cidades digitais e/ou virtuais”.

(...) “o novo sistema de comunicação transforma radicalmente o espaço e o tempo, as dimensões fundamentais da vida humana. Localidades ficam despojadas do seu sentido cultural, histórico e geográfico e reintegram-se em redes funcionais ou em colagens de imagens, ocasionando um espaço de fluxos que substitui o espaço de lugares”. SEGeT’2005

Referências Bibliográficas:

http://www.aedb.br/seget/artigos05/323_Pesquisa%20sobre%20a%20Cidade%20de%20Resende%20Virtual.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_de_informa%C3%A7%C3%A3o

pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informação
Como a "Emergencia" (botton-up: Steven Johnson) tem aparecido nas práticas de Design, Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos?

Steven Johnson, graduado em Semiótica e em Literatura Inglesa, é um importante autor americano e um dos mais célebres pensadores do universo dos computadores e da internet, escreveu em 2003 o livro Emergência – a vida integrada de formigas, cérebros, cidades e softwares.

Para Jonhson "Emergência" é o que acontece quando várias entidades independentes de baixo nível conseguem criar uma organização de alto nível sem ter estratégia ou autoridade centralizada. Você pode perceber esse comportamento em várias escalas: na forma como colônias de formigas lidam com o complexo gerenciamento de tarefas sem que haja uma única formiga no comando; na forma como bairros se formam sem um planejador urbano.

De acordo com pesquisas realizadas na internet “Tudo começa com o incrível Dictyostelium discoideum, “organismo semelhante a uma ameba”. Pesquisadores na área de matemática aplicada se empenharam em um conjunto de estudos acerca do comportamento desse estranho organismo. Essas pesquisas, segundo Johnson, contribuiriam para “transformar a nossa compreensão não apenas da evolução biológica, mas também de mundos tão diversos como a ciência do cérebro, o design de software e os estudos urbanos”. (p.10)

Segundo Johnson, “O discoideum tem uma vida dupla e paradoxal. Ora ele é um, ora ele é muitos. Tudo dependendo das condições ambientais favoráveis ou desfavoráveis que se lhe apresentem. “Quando o ambiente é mais hostil, o discoideum age como um organismo único; quando o clima refresca e existe uma oferta maior de alimento, ‘ele’ se transforma em ‘eles’. O discoideum oscila entre ser uma criatura única e uma multidão”. (p. 10)

Johnson diz que “estamos acostumados a pensar em termos top-down, em termos de líderes. Assim, a resposta predominante foi, durante longo tempo, a de que células líderes liberariam ondas de acrasina, a fim de fazerem as outras células se agregarem”.

O que a emergência tem a nos ensinar sobre o modo como surgem, organizam-se e evoluem as cidades, os cérebros, as corporações, os formigueiros, os softwares? Johnson vai apresentar o modo específico com que as colônias de formigas se auto-organizam, ou seja, o modo como constituem seu comportamento emergente coordenado. O comportamento emergente, diz Johnson, é uma mistura de “ordem e anarquia”.

Baseado em Johnson, “A cidade, como o formigueiro, é também um fenômeno emergente. E tem, no seu interior, seus próprios sistemas emergentes; os das calçadas, das vizinhanças, das praças, dos shoppings, nos quais interagem de modo informal e improvisadamente os cidadãos que nela habitam. A ordem e a vitalidade das cidades se definem também e em grande parte nesta forma social emergente”.

A cidade como um “sistema emergente” é um “padrão no tempo”. “A cristalização de um fenômeno bottom-up que se mantém no tempo” é uma das principais “leis da emergência”. Outra não menos importante é que um sistema emergente é capaz de aprender, quer dizer, ele vai ficando mais inteligente com o tempo. A cidade, portanto, se torna, segundo Johnson, “mais esperta, mais útil para seus habitantes. E aqui, outra vez, a coisa mais extraordinária é que esse aprendizado emerge sem que ninguém tenha conhecimento dele”. (p. 79)

Seja na escala das cidades, das colônias de formigas, da Web, das organizações, das telecomunicações ou das mentes humanas “nossas vidas englobam os poderes da emergência.” Sem dúvida, não é nada fácil pensar em termos de sistemas emergentes sem mecanismos de controle. O modelo mental tipo top-down é ainda predominante. Porém, diz Johnson, quando se trata de um sistema emergente é preciso desistir de tentar controlar. É preciso “deixar o sistema governar a si mesmo tanto quanto possível, deixá-lo aprender a partir de passos básicos”. (p. 174)


Esta pesquisa é parte integrante da página:
http://www.comciencia.br/resenhas/2005/10/resenha1.htm

Esta pesquisa é parte integrante da resenha elaborada por Cândido Celso e pode ser encontrada na página:
http://www.caosmose.net/candido/unisinos/textos/Emergencia_Johson.pdf
* Celso Candido. 43. Professor de Filosofia, Coordenador do Curso de Filosofia da UNISINOS.
** Resenha publicada originalmente na revista Filosofia Unisinos, vol. 7 no. 2 (maio/ago) 2006.
O entendimento de uma cultura líquida na sociedade contemporânea (Zigmunt Baumman) evidencia que as práticas de Design, Arquitetura e Urbanismo tendem a se aproximar e a ser cada vez mais interdependentes. Quais projetos pesquisados por você durante este semestre nas atividades desta disciplina ilustram esta questão?

O sociólogo polonês Zigmunt Baumma explora a passagem do que considera uma "modernidade sólida" para a "líquida". Segundo Elias, a modernidade atual é muito mais leve e dinâmica e, entendendo a transição e o que isso significa, é possível atuar no mundo contemporâneo. Propondo como tema uma nova visão sobre a modernidade, voltada à fluidez das relações, no individualismo pregando o dinamismo, Zygmunt Bauman norteia seu “Modernidade líquida”, expressão síntese desta nova idéia.O autor inicia seu estudo discutindo a idéia de liquidez e fluidez. Por se tratar de um conceito voltado à mudança de formas para acomodação nos mais diversos encaixes, é inevitável a analogia à nossa atual e imediatista sociedade pois “assim, para eles [nossos conviventes], o que conta é o tempo, mais do que o espaço que lhes toca ocupar; espaço que, afinal, preenchem apenas ‘por um momento’ [grifo do autor]” (BAUMAN, 2001, p. 8). Desta forma, Bauman afirma que sólido é aquilo que para outros pensadores, como Weber e Marx, soa como algo retrógrado, ultrapassado, rígido, duradouro e previsível em suas formas e possibilidades, em muitos de seus aspectos (econômico, social, político etc.). Por Marcos Paulo, 2009.

Vejamos os projetos do Mit Lab pesquisados para as atividades da disciplina que ilustram esta questão:

Improving The Hospital Experience: Muitos fatores influenciam o modo como um paciente de suas experiências de hospitalização e de reabilitação. O MIT Mobile Experience Lab realizou uma pesquisa no Massachusetts General Hospital em Boston para descobrir como a informação , a qualidade da comunicação , entretenimento e ambiente afetam a experiência de um paciente de reabilitação. Trabalhando com pacientes selecionados , médicos e familiares dos pacientes ou amigos próximos , o Mobile Experience Lab identificou um roadmap de produtos e serviços para melhorar a comunicação hospitais , pacientes e médicos.

Home Green Alliance: A casa do futuro será diferente em ambos os seus papéis sociais e tecnológicas. Os materiais avançados e novas tecnologias da informação combinará com influências locais para definir novos modos de interação entre a casa e residentes.

Interactive Bus Stop: Através do uso adequado da tecnologia digital, uma parada de ônibus pode se transformar em um sensual, envolvente, marcante, memorável e auto-organizada com carácter distintivo. Ele pode responder vivamente às características únicas do seu contexto e da comunidade em várias formas, em múltiplas escalas , e em vários prazos . O Interactive Bus Stop, sentidos seu ambiente, fornece informações sobre o transporte em tempo real e uma plataforma de rede social para a comunidade local.

Fonte: http://mobile.mit.edu/research

sábado, 3 de julho de 2010

Mas porquê Urbanismo Sustentável? Qual a importância?


O MIT Mobile Experience Lab, é um laboratório que pretende reinventar e radicalmente criativo o design de conexões entre pessoas, informações e lugares. Usando informações de ponta e tecnologia móvel do laboratório visando melhorar a vida das pessoas através do design cuidando de experiências significativas. Possui uma equipe multidisciplinar de pesquisas e projetos de novas tecnologias, analisa cuidadosamente o seu impacto nas sociedades , os espaços e comunidades. (MIT Mobile)

A arquitetura e o urbanismo devem ter uma função restauradora e renovadora do ambiente urbano, baseando-se, para isso, na idéia de que não podemos utilizar os recursos naturais como se fossem infinitos. É importante posicionar a cidade e suas dinâmicas sócioeconômicas e ambientais na discussão maior sobre sustentabilidade. Desenvolver um plano urbanístico para uma cidade, com práticas sustentáveis e previsão de uso de materiais e aplicação de tecnologias que favoreçam a preservação dos recursos naturais tem sido extremamente importantes, como exemplo do Projeto da Aldeia Verde de Zambana , Itália, como um "eco - icônica vila ".
Com o crescimento da população mundial surge uma demanda de expansão dos centros urbanos, que na maioria das vezes é feita desordenadamente e com falta de consciência ambiental, gerando problemas como: poluição do ar, água e solo, enchentes, caos no trânsito, dentre outros. Nos dias de hoje podemos observar uma crescente insustentabilidade nas cidades, o crescimento urbano rapidamente tomou grandes proporções que as práticas urbanísticas não conseguiram acompanhar. Por esta razão é que equipes de profissionais multidisciplinares, juntamente com o poder público e população precisam colocar em prática estratégias eficientes de urbanização sustentável e criar novas alternativas para a vida do ser humano nas cidades.
Flávia Alves.

URBANISMO SUSTENTÁVEL - ALDEIAS VERDES

Para construir um futuro humano sustentável , o conceito de sustentabilidade deve transcender tanto o indivíduo quanto da família , atingindo a comunidade ou aldeia e fora dela. Problemas de poluição , produção de alimentos e energia, transporte e pode melhor ser atacado de forma sistêmica , pensando novamente como uma pequena cidade ou vila interage com a sua paisagem natural. O MIT Mobile Experience Lab está redesenhando a aldeia de Zambana , Itália ser um modelo de sustentabilidade de grande escala.

Design Process

Em parceria com a divisão Sviluppo Trentino da Provincia di Trento, Itália, o MIT Mobile Experience Lab está redesenhando a aldeia de Zambana , Itália, como um "eco - icônica vila ". Aproveitando design de vanguarda e tecnologia para promover a eficiência e sustentabilidade , o projeto Aldeias Verde Sustentável promove profundas ligações entre as pessoas eo meio ambiente. Este projecto multi- disciplinar tem uma abordagem holística para o projeto verde , integrando planejamento urbano, arquitetura sustentável , energia renovável, paisagem inteligente , transporte, e as poéticas da vida cotidiana para criar uma visão de sustentabilidade ecológica.

O objetivo principal da oficina de design sustentável Green Village foi criativamente redesign da aldeia de Zambana , do planejamento urbano, arquitetura e novas perspectivas de mídia do projeto. Neste exercício, mais do que dar instruções específicas para a execução do projeto, abriu uma variedade de idéias , cenários e conceitos a serem explorados no futuro.

De acordo com a visão da Província do redesign , o Mobile Experience Lab veio com uma definição de sustentabilidade, que expandiu -se nos elementos convencionais de consciência ambiental para atender a situação de Zambana rural . A nova definição consiste de uma estreita ligação entre o passado , presente e futuro da terra, uma interação entre as próprias pessoas e do ambiente, e uma análise de consciência para a vegetação local e regional, materiais e serviços.
Nossa proposta final chamadas para múltiplas intervenções que , todos juntos , formam um ecossistema de reabilitação funcional e ecologicamente sensíveis Zambana . Preservação , renovação e reutilização das infra-estruturas existentes são fundamentais para o design. Paisagem é onipresente e funde-se com atividades comerciais, residenciais , agrícolas e de lazer da vila. Torna-se a força motriz para soluções sutis que mesclar compreensão local com tecnologia inovadora .

http://mobile.mit.edu/research/sustainable-urbanism/green-villages

domingo, 20 de junho de 2010

Evento discute função social do design e seu papel no cenário urbano

Discussões acaloradas sobre as formas de se fazer design e como utilizá-lo para o desenvolvimento de produtos, pessoas e cidades agitaram o segundo dia do evento Design Essencial, promovido pelo Senac São Paulo nesta terça-feira, 25 de setembro. "A tecnologia digital aplicada ao design é, atualmente, uma função social poderosíssima", comentou o arquiteto Caio Adorno Vasão, pesquisador nas áreas de arquitetura móvel e design de interfaces.O ponto alto do dia foi a palestra do mexicano Hector Ouilhet, designer de interação que apresentou ao público projetos desenvolvidos no Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) - onde atua como pesquisador - em que a alta tecnologia aliada a um design inovador, criativo e prático oferece soluções para desafios e problemas comuns ao cenário urbano. Para exemplificar, apresentou alguns projetos como os "cartões de visita" inteligentes para troca de contatos e armazenamento de informações, criado para um desfile de moda italiano.
Veja a matéria na íntegra no link abaixo:

Peter Gibson
















O artista canadense Peter Gibson cria intervenções urbanas no sistema de sinalização desde 2001 em Montreal. Seu objetivo era diminuir a quantidade de carros pelas ruas, para isso, através do estêncil brincava com os sinais. Isso tudo resultou a 53 acusações e sua prisão depois de 3 anos de intervenções. Quem quiser, pode conhecer mais do trabalho dele através do site Roadsworth. E pra quem tiver oportunidade, vale a pena assistir o documentário Roadsworth – Crossing the line, que mostra as dificuldades do artista e abre espaço para debater a quem pertence o espaço público.










quinta-feira, 27 de maio de 2010

Smart Cities - Cidades Inteligentes.

No contexto das mudanças econômicas e tecnológicas provocadas pela globalização e o processo de integração, as cidades na Europa enfrentam o desafio de combinar a competitividade eo desenvolvimento urbano sustentável, ao mesmo tempo. Muito evidentemente, esse desafio é provável que tenha um impacto sobre as questões da qualidade urbana, como a economia da habitação, cultura, condições sociais e ambientais.

Este projeto, no entanto, não lida com as metrópoles líder na Europa, mas com cidades de médio porte e suas perspectivas para o desenvolvimento. Embora a grande maioria da população urbana nas cidades, o foco principal da pesquisa urbana tende a ser a 'global' metrópoles. Como resultado, os desafios das cidades médias, que podem ser bastante diferentes, permanecem inexplorados até certo ponto. cidades de médio porte, que têm de enfrentar a concorrência das metrópoles mais sobre as questões correspondentes, parecem estar tão bem equipadas em termos de massa crítica, recursos e capacidade de organização.

Você sabe o que é o MIT?

O MIT é um dos mais conceituados centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em todo o mundo. MIT é dedicada ao avanço do conhecimento e da educação dos alunos em áreas que contribuem ou prosperar em um ambiente de ciência e tecnologia.

Acesse: http://www.mit.edu/

domingo, 16 de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Novas operações urbanas pretendem modificar 15 mil ha da cidade de São Paulo.


Entre medidas previstas, estão a demolição do Minhocão, enterramento de trilhos do Metrô e da CPTM, mudança do terminal da Barra Funda para outro local e a criação de uma rodoviária em Itaquera.

Demolição do Elevado Costa e Silva, enterramento dos trilhos do Metrô e da CPTM entre a Lapa e o Brás, mudança do terminal da Barra Funda para outro local e a criação de uma rodoviária em Itaquera. Essas são algumas das propostas das novas Operações Urbanas Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu apresentadas pela Prefeitura de São Paulo na quinta-feira, dia 6 de maio.

"A ocupação desordenada das periferias ao longo dos anos e a pouca oferta de empregos nessas regiões criou uma dinâmica perversa, que exige deslocamentos da população da periferia ao centro e do centro à periferia todos os dias, sobrecarregando o sistema de transporte", afirmou Miguel Luiz Bucalem, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano. "O programa busca concretizar uma diretriz do plano diretor e aproximar emprego e moradia, ocupando áreas que têm infraestrutura, mas que estão ociosas", completa.

A revitalização deve acontecer de duas maneiras: em áreas de ocupação induzida, onde o poder público vai controlar as mudanças, e em áreas de transformação incentivada, onde o desenvolvimento urbano será feito por meio de Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção). Antes disso, porém, a Prefeitura vai contratar, por meio de licitação, empresas para desenvolver os projetos urbanísticos, ambientais, de transportes, de habitação e de viabilidade econômica.
A previsão é que as propostas finais das Operações Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu sejam encaminhadas para a Câmara Municipal em setembro de 2011. Conheça mais detalhes das operações:

Lapa-Brás
A Operação Urbana Lapa-Brás compreende uma área de 2.146 ha, que passa pelos bairros da Lapa, Barra Funda, Santa Cecília, Bom Retiro, Pari, Sé e Brás. A principal proposta do projeto é o enterramento dos trilhos térreos do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) entre a Lapa e o Brás. "São apenas dois quilômetros de linhas térreas que, no entanto, produzem do ponto de vista urbano barreiras ao desenvolvimento dos territórios sul e norte da ferrovia", acredita o secretário.
Matéria publicada na revista PINI WEB.

Cidade planejada, cidade-global, cidade-modelo: qual é a sua capital?

Por Alessandra Pancetti

O cenário urbano atual nos revela uma grande variedade de espaços, frutos do processo histórico e cultural ao qual as sociedades foram submetidas. Essa grande diversidade de ambientes também revela os seus sujeitos: agentes modificadores ou agentes passivos de uma realidade urbana em constante transformação – mas que talvez, afinal, não se transforme o suficiente. Nessa perspectiva, por um lado, o planejamento das cidades pode ser entendido como um sinal de desenvolvimento e progresso, pois carrega as ideias de valorização do ambiente público, preocupação com o bem-estar humano, respeito ambiental e integração de espaços e habitantes. Exemplos de capitais planejadas no Brasil, além de Brasília, são Belo Horizonte, Goiânia e Palmas – e Curitiba, embora não tenha sido planejada, foi reestruturada em uma iniciativa da prefeitura da cidade que ficou reconhecida mundialmente. Entretanto, o planejamento de cidades é composto por múltiplos fatores sociais, políticos e econômicos, que se estendem muito além dos planos estabelecidos pelo projeto inicial. Na realidade, a história nos mostra que esse planejamento, ainda que aparentemente envolto pelas mais nobres intenções, sofre de ambiguidades, deixando marcas profundas nas cidades e em seus habitantes.
Veja a matéria completa no link:

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Como intervir em grande escala?

Arte/Cidade é um projeto de intervenções urbanas, que se realiza em São Paulo desde 1994. Busca destacar áreas críticas da cidade diretamente relacionadas com processos de reestruturação e projetos de redesenvolvimento, visando identificar seus agentes e linhas de força e ativar sua dinâmica e diversidade.
Reunindo artistas e arquitetos, internacionais e brasileiros, voltados para situações urbanas complexas, o projeto visa desenvolver repertório _ técnico, estético e institucional _ para práticas artísticas e urbanísticas não convencionais. No momento em que se processa a inserção do Brasil no sistema econômico e cultural globalizado, Arte/Cidade pretende discutir os processos de reestruturação urbana e os dispositivos institucionais da produção cultural. Trata-se de, no cenário vigente da administração das cidades e da cultura, dominado por operações corporativas e institucionais de grande poder econômico e político, criar novas práticas urbanas e artísticas.
Os projetos de Arte/Cidade indicam abordagens alternativas para a megacidade, baseadas na ativação dos espaços intersticiais, na diversificação do uso da infra-estrutura, na dinamização sem concentração excludente e na heterogeneidade espacial e social. Propostas que buscam detectar o surgimento de novas condições urbanas, identificar suas linhas de força e instrumentalizar seus agentes para intervir em processos dinâmicos e complexos.
Caros colegas quase arquitetos, neste site vocês podem visualizar vários projetos realizados nas áreas de intervenção em São Paulo as quais estamos estudando na disciplina de Atelier Integrado. Principalmente no Brás, entrem e dê uma olhada...

terça-feira, 4 de maio de 2010

'Bike pública não funciona sem ciclovia'. Diz Oscar Diaz, Diretor do ITDP em Nova York, sobre como melhorar o trânsito em São Paulo.



Oscar Diaz, diretor do Instituto para Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) em Nova York, fala sobre como melhorar trânsito de SP.


Veja o debate entre a redação da Revista Galileu e o colombiano Oscar Diaz, diretor do Instituto para Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), baseado em Nova York.


Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar, segundo o site "askmem.com". A cidade de Curitiba está entre elas.

"Com o ambientalismo em voga, a bicicleta está rapidamente se tornando um item importante na malha do transporte urbano. Não há dúvidas dos benefícios que ela traz ao meio ambiente e ao próprio trânsito, mas é preciso um planejamento sério da cidade para que seja possível enxergar essas vantagens". Revista Galileu

O site askmen.com fez uma lista para os apaixonados pelas duas rodas: as dez cidades do mundo mais amigas das bicicletas, ou seja, mais bem preparadas para acolher esse estilo de vida. A cidade de Curitiba está entre elas...será? o que vc acha?

Confira o ranking a seguir:

Demolição de rodoviária começa a mudar a Luz.

Edifício de arquitetura kitsch, que serviu como terminal de ônibus entre 1961 e 1982, dará lugar até 2014 ao Teatro da Dança de SP. No centro. O terminal recebia até 2.500 ônibus por hora e afetava trânsito; na foto, rodoviária lotada nos anos 1970.
As primeiras marretadas vieram para colocar ponto final numa história, do começo ao fim, controversa. Criticada por trazer criminalidade, poluição e trânsito desde sua inauguração, em 25 de janeiro de 1961, a antiga Estação Rodoviária de São Paulo, em frente à Praça Júlio Prestes, na Luz, começou a ser demolida no fim do março. Ontem pela manhã, retroescavadeiras e guindastes começaram a transformar um dos grandes monumentos à arquitetura kitsch da cidade - os losangos coloridos da fachada do prédio - em pedaços de vidro e ferro retorcido.
Esta matéria de 13 de abril de 2010, pode ser vista na página do Estadão de SP.




Prefeitura de SP lança projetos para revitalizar entorno de ferrovias.

A Prefeitura de São Paulo deve colocar para consulta pública na próxima quinta-feira (6) o projeto de três novas intervenções urbanas que pretende fazer na cidade. Eles envolvem a malha ferroviária entre os bairros Lapa-Brás e Mooca-Vila Carioca e o extremo da Zona Leste, no trecho Rio Verde- Jacu Pêssego. Segundo o prefeito Gilberto Kassab, o objetivo é melhorar condições de moradia, mobilidade e emprego.

domingo, 2 de maio de 2010

Fantástico exibe a série Megacidades.

O jornalista e apresentador do Fantástico Zeca Camargo fez, mais uma vez, uma volta ao mundo e apresenta a série Megacidades. Ele passou pela Cidade do México (México), Istambul (Turquia), Nova York (EUA), Cairo (Egito), Tóquio (Japão), Xangai (China), Mumbai (Índia) e Dakha (Bangladesh). De culturas diferentes, todas as cidades apresentam problemas típicos dos grandes centros: tráfego, crescimento desordenado, violência, poluição, entre outros. A série Megacidades discute as vantagens e também os problemas e as possíveis soluções para o aumento acelerado da população urbana mundial. Atualmente, mais de 50% das pessoas do mundo moram em centros urbanos. Em Mumbai, na Índia, por exemplo, a equipe de reportagem do programa conhece a realidade de Dharavi, uma das maiores favelas da Ásia. Já em Dakha, as imagens mostram o crescimento desordenado da cidade e, em Tóquio, Zeca testemunha as contradições da cidade que terá 36 milhões de habitantes de 2025 – a maior do mundo.


Veja: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1446792-15605,00.html

Fantástico 11-04-2010 Dhaka Capital de Bangladesh a Mega Cidade soshuman...

Fantástico - Mega Cidades - Istambul - 04.04.10

Japoneses abrem mão do automóvel. E se espremem nos trens.

Explosão populacional e alto custo do carro particular levam o transporte público a atender 43 milhões de passageiros por dia. A hora do rush na maior mancha urbana do mundo, com 35,3 milhões de moradores, é semelhante à de qualquer outra megalópole com uma exceção: os japoneses se disciplinaram para conviver com ela. Os passageiros do metrô que querem tentar um cobiçado assento formam uma fila ao lado daqueles que preferem partir rapidamente. Assim que o trem fecha as portas, a fila dos que esperaram para viajar sentados se desloca para o lugar da outra. É um movimento tão sincronizado que parece ensaiado. Funciona perfeitamente. As pessoas espremem-se nos ônibus, trens de superfície e no metrô, onde funcionários com uniforme azul-marinho e luvas brancas tratam de empurrar vigorosamente os passageiros vagão adentro. Tudo para manter a eficiência no atendimento à população. Sem atrasos, sem demora.

O desconforto de viajar colado ao corpo de estranhos é compensado não só pela pontualidade, mas também pela organização e abrangência da rede. São 283 estações e 292 quilômetros de linhas, cinco vezes a extensão do metrô de São Paulo. Graças a isso, a maioria dos habitantes da região metropolitana abre mão do veículo próprio. Segundo o último relatório anual do Governo Metropolitano de Tóquio, de 2006, o número de passageiros do sistema, que inclui ônibus, metrô, trens de superfície e bondes, chega a 43 milhões por dia - ele supera o da população total porque as pessoas fazem mais de uma viagem diariamente. Desse total, 66% utilizaram os 7,5 mil km de linhas de trens metropolitanos. O metrô é o preferido de 19% e os ônibus - 8.200, equipados com GPS -, de 10%. Os outros 5% utilizam táxis e bondes.

Mesmo com o domínio do transporte de massa, a metrópole não está livre dos congestionamentos. Principalmente nas vias que ligam áreas de subúrbio ao centro. "Essas regiões são malservidas de transporte coletivo", diz o professor Akito Murayama, da Universidade de Nagóia. Na região metropolitana, para cada pessoa que circula com veículo próprio, há duas que usam o sistema coletivo. Na cidade de Tóquio, a proporção favorável ao transporte público é bem maior: 5 para 1.

Veja a matéria completa clicando no link: http://www.estadao.com.br/megacidades/toquio.shtm

As Megacidades.

As megacidades são mais do que apenas grandes cidades. A sua dimensão proporciona a criação de novas dinâmicas, nova complexidade e nova simultaneidade de fenómenos e processos - físicos, sociais e económicos. São, igualmente, palco de interacções intensas e complexas entre diferentes processos demográficos, sociais, políticos, económicos e ecológicos. Naquelas que apresentam períodos de elevado crescimento económico surgem frequentemente oportunidades consideráveis, bem como fortes pressões no sentido de mudanças, geralmente acompanhadas por degradação ambiental.

No mundo em vias de desenvolvimento, as megacidades tendem a crescer mais rapidamente do que o dimensionamento das suas infra-estruturas o permitiria. Esta expansão urbana descontrolada pode originar grandes volumes de tráfego, elevadas concentrações industriais e sobrecargas ambientais; pode desregular e inflacionar os mercados imobiliários, originar um deficiente planeamento habitacional e, nalguns casos, dar origem a situações extremas de pobreza e riqueza convivendo lado a lado, promovendo tensões sociais.

As megacidades caracterizam-se por possuírem uma enorme diversidade demográfica. Aí, coexistem com frequência grupos de diferentes etnias, comunidades e estratos sociais com diferentes raízes culturais e estilos de vida. Para além destes factos, também devem ser reconhecidas e tidas em consideração as diferenças de crescimento económico, a polarização social, a qualidade das infra-estruturas e de intervenção pública.

As megacidades são igualmente um foco de risco global. São sistemas que se caracterizam por um aumento, permanente, da sua vulnerabilidade em virtude de abrigarem casos de pobreza extrema, desigualdades sociais e degradação ambiental, factores os quais estão inter-relacionados por intermédio de um sistema complexo de fornecimento de bens e serviços. Os indivíduos provenientes de diferentes grupos socioeconómicos e quadrantes políticos correspondentes, poderão ser segregados geograficamente, criando disparidades e conflitos. A densidade populacional aumenta a vulnerabilidade relativamente a fenómenos físicos, com potencial destrutivo, naturais ou induzidos pelo homem. Assim sendo, as megacidades, expostas ao ambiente global e às mudanças socioeconómicas e políticas fazem agravar o risco que sobre elas recai.

sábado, 1 de maio de 2010

Coleção São Paulo Visões - o Brás.

Coleção São Paulo Visões - O Brás

O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, nasceu como uma região de chácaras, cresceu e se desenvolveu como bairro operário e "pátria" dos imigrantes italianos, depois acolheu os migrantes nordestinos, conheceu sua decadência e deterioração urbana e hoje é conhecido como um dos principais centros do comércio popular na cidade, destino diário de milhares de sacoleiros e sacoleiras de todo o Brasil.


Imagem: Ladeira do Carmo e Aterrado do Brás em 1887, atual Av. Rangel Pestana.
Fonte: mrlinkbiz.fotosblogue.com

Imagem: Bairro do Brás.
Fonte: img.blogs.abril.com.br/.../porteiras-do-bras.jpg

Imagem: Vista do bairro do Brás, em São Paulo, na década de 1920. Destaque para a fábrica de Francesco Matarazzo
Fonte: www.klepsidra.net/bras.jpg









Prefeitura de São Paulo lança três novas operações urbanas na cidade.

Bairros da Lapa, Brás, Mooca, Vila Carioca, Rio Verde e entorno da Avenida Jacu Pêssego serão revitalizados. O objetivo é oferecer mais empregos e moradias nas regiões degradadas, diminuindo os deslocamentos diários entre a periferia e o centro de São Paulo.

PROGRESSO FERROVIÁRIO

Pare e Compare.
http://www.vivercidades.org.br/publique_222/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1547&sid=25

CET implanta mudanças de tráfego na Rua Vergueiro na Vila Mariana, devido a obras de motofaixa.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/obra-de-motofaixa-altera-transito-na-zona-sul-de-sp.html

Ocupação em área de risco.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/cidadao-pode-acionar-poder-publico-contra-moradias-em-area-de-risco.html

domingo, 4 de abril de 2010

Arquétipos de Arquitetura


Archigram - Walking City - Ron Herron - unidade móvel
Fonte: 1.bp.blogspot.com/.../s400/3herron.jpg


O projeto Walking City projetado por Ron Herron, foi lançado pelo grupo Archigam em 1964 e consistia numa arquitetura que via a cidade como um ‘organismo andante’, configurada por imensos “containers” com pernas tubulares que se deslocariam pelo solo, e adequada para viajantes e nômades. Era uma mistura de nave espacial com submarino.


Archigram - Plug-in-City - Peter Cook,1964

Plug-in-City (Cidade Interconexa) 1964, projetada por Peter Cook apresentava a proposta de uma cidade tentacular que seria construída a partir de uma mega-estrutura em forma de rede, erguida com produtos pré-fabricados, com vias de comunicação e de acesso interligando cada ponto do terreno. As várias partes da edificação teriam comunicação entre si através de um sistema de conexões físicas e de uma malha de circuitos comunicacionais e informacionais, através de tubulações e articulações metálicas que serpenteavam como passarelas por todos os setores.

A cidade foi projetada como suporte de todo um sistema de serviços. Além das residências básicas, em alguns locais da cidade-rede foram posicionadas unidades arquitetônicas “inteligentes” voltadas para todo tipo de serviços, com o objetivo de suprir todas as necessidades dos moradores. Nelas existiriam hotéis, supermercados, restaurantes, etc. As instalações internas seriam guarnecidas de aparelhos eletrônicos que tinham função de apoiar as operações domésticas.

Esta pesquisa é parte integrante para realização de atividade do Estudo Dirigido 1 da Disciplina Tópicos Optativos - A Visão Tecnológica das Cidades.


La Ciberciudad - [Tecnologias da informação e Ciberespaço]

Imagem: www.educacaopublica.rj.gov.br/.../img/geo17.jpg

Ciberespaço é um espaço de comunicação que descarta a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais.



Ciberespaço é uma expressão criada por Willian Gibson, no romance Neuromante, de 1984, e inspirado na idéia da cibernética, de Norbert Wiener, onde o princípio da auto-realimentação (em inglês, feedback), ou auto-governo, é a idéia central. E este conceito talvez pudesse indicar muito mais do que o seu uso atual em automação e controle. A ciberização atual é feita pelas plataformas de computadores (conjunto com equipamento e programa), que requerem cada vez mais novas redes de dados e que acabam por exigir maior infra-estrutura para suportar esse volume de dados agregado.

Podemos dizer que o ciberespaço tem três dimensões evolucionárias cada vez mais integradas, fortalecendo seu uso, ampliando suas possibilidades de interatividade e integrando serviços: as redes de dados, as redes de serviços telefônicos e as redes de TVs. A integração total dos serviços já é quase evidente, e a futura mudança e lançamento de novos equipamentos de acesso e comunicação, um corolário fácil de demonstrar.

Dentre as inúmeras metáforas utilizadas para explicar a experiência virtual, nenhuma parece alcançar mais êxito do que a da cidade. Quando se fala em “congestionamentos” de rede, ou se usa termos como “cidade de bits”, “cidadãos-rede” ou “homepages”, nota-se uma especial facilidade de compreensão dessas figuras de linguagem. Essa aparente proximidade de significados aponta para um possível paralelismo entre as chamadas realidade “real” e “virtual”. A relação da cidade real com o ciberespaço vai além das possibilidades de representações tridimensionais da nossa experiência espacial cotidiana. A metáfora abrange o funcionamento da web, onde cada usuário que ali “transita” o faz de acordo com interesses e necessidades pessoais mas, ao mesmo tempo, a atividade de todos em conjunto acaba contribuindo para a movimentação, para a “vida” do ciberespaço, exatamente da maneira como ocorre na cidade real. Daí é que surge o termo “cibercidade”, que designa a cidade virtual que funciona de forma semelhante à cidade real. Além disso, mesmo os usuários menos familiarizados conseguem perceber, no funcionamento da web, a existência de ligações – os links – que funcionam como transições de espaço entre uma página e outra, identificando um percurso percorrido. Tudo isso só tende a reforçar a similaridade do ciberespaço com um espaço real organizado e, de certa maneira, povoado.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberespa%C3%A7o

As imagens e texto acima são parte integrante de uma pesquisa realizada na internet para o Estudo Dirigido 1 da Disciplina Tópicos Optativos IV - A visão Tecnológica das Cidades e referem-se à primeira parte do texto (material da aula 1 e 2); La Ciberciudad - [tecnologias da informação e ciberespaço].





terça-feira, 30 de março de 2010

Tunconstruct: túneis podem resolver problema da poluição nas cidades...

Imagem: DRAGADOS/TUNCONSTRUCT

Fonte: www.fisiozone.com


Uma cidade sem carros, sem ônibus e sem caminhões, onde todas as fontes de emissão de fumaça e micropartículas poluidoras foram banidas para o subsolo. E onde as avenidas e parques foram transformados em oásis de recreação e lazer para seus cidadãos.

Esta é a visão do projeto Tunconstruct - Technology Innovation in Underground Construction: Inovação Tecnológica na Construção Subterrânea.

São 41 parceiros de 11 países europeus que estão reunindo novas ideias e demonstrando os primeiros protótipos já em nível de viabilidade técnica para tentar varrer para as profundezas do subsolo a parte mais suja e poluidora das cidades.

Depois de quatro anos de pesquisas, coordenadas por engenheiros da Universidade de Graz, na Alemanha, foram desenvolvidas várias novas ferramentas para o planejamento de obras subterrâneas.Entre essas ferramentas estão um novo programa de simulação da construção de túneis, novos conceitos em equipamentos de perfuração e um sistema para o monitoramento da fase de construção dos túneis utilizando cabos de fibras ópticas.

O principal objetivo do projeto foi encontrar formas "para economizar tempo e dinheiro na construção subterrânea e, ao mesmo tempo, minimizar os riscos na fase de construção, aumentando a qualidade de vida dos cidadãos durante e depois das obras," descreve o coordenador do projeto Tunconstruct, Gernot Beer.


O simulador de construção de túneis é um sistema completo de realidade virtual onde podem ser avaliadas com antecipação todas as etapas da construção dos túneis, incluindo as dificuldades técnicas e as exigências dos equipamentos, permitindo a adoção de medidas de segurança para evitar qualquer transtorno para as construções na superfície.